14 julho, 2014

Especial BDSM: Entenda o que é

O BDSM é uma das práticas sexuais mais comuns que podem existir, embora para muitos se trate ainda de um tabu ou algo "moralmente incorreto", a realidade é que é a forma de encarar os encontros sexuais e de obter prazer. 

Foto: Google Imagens


As siglas de BDSM agrupam diversas práticas sexuais que se podem levar todas a cabo ou optar por alguma que lhe gere maior prazer ou atração:

B - Bondage
D - Dominação/Disciplina
S - Submissão e sadismo
M - Masoquismo


No bondage a chave são as ataduras eróticas que podem dar bastante prazer , a dominação e submissão incluí artigos de couro como vestuário e chicotes.
Funciona como um jogo de dominação – com o consentimento de ambos, é claro. Você pode usar cordas, braçadeiras, correntes, cintas, algemas. O objetivo não é provocar medo, mas elevar a expectativa. E assim prolongar o tesão, em um crescente.

Na dominação a chave é levar o controle do ato e do seu parceiro através de acessórios, vestuário, brinquedos sexuais e posições sexuais que lhe permitam ser o dono ou dona do encontro.

O papel de submisso é tomado por quem recebe a dominação enquanto que nas práticas de sadismo e masoquismo a chave é a união entre dor e prazer. O sádico é a pessoa que leva a cabo as ações enquanto que o masoquista é quem recebe as práticas conduzem a dor.

A tendência é associar o BDSM com o sadismo ou práticas sexuais pervertidas. Muitos casais comuns praticam-nas em menor ou maior grau para dar-lhe vida e quebrar a rotina dos seus encontros sexuais. Por exemplo, de vez em quando pode recorrer à dominação do seu parceiro e desfrutar com o sexo um pouco mais duro ou optar pelo bondage e atá-lo(a) para viver novas experiências.

O BDSM também agrupa toda uma subcultura com uma ampla história cheia de códigos em que entram palavras de segurança, suposição de papéis e diversos tipos de relações convertendo-o num sistema complexo com muitas camadas.

Seja uma fantasia sexual ligeira e inocente em casa ou um ato muito mais preparado e frequente, para levar a cabo o BDSM é necessário o consenso de ambos do casal, assim o prazer será partilhado e não apenas uma coisa de um.

Embora o BDSM contenha códigos complexos e formas não é mais que outra forma de alcançar o prazer que não deve ser vista com espanto e horror. Por exemplo a fantasia de dominador/dominado é uma das mais comuns e praticadas por todo o tipo de casais, o mesmo ocorre com o bondage ou com os encontros em que um dos membros é ligeiramente "castigado" pelo seu parceiro/a.

Se lhe interessa o BDSM e quer experimentá-lo de uma forma mais intensa, deve informar-se de forma profunda sobre o tema, mas sobretudo conversar com o seu parceiro/a, para que se possa tornar numa experiência agradável para ambos.

É essencial que os dois tenham intimidade antes de se começarem, pois será preciso conhecer os limites de quem está sendo amarrado. Seguem algumas opções capazes de proporcionar uma deliciosa tortura de prazer:

1. Vendas

Tapar a visão do parceiro é uma forma de aguçar seus sentidos e aumentar a sensibilidade da pele. Neste momento, tato, olfato, paladar e audição merecem ser explorados ao máximo. Cada aroma, sabor, palavra sussurrada ao pé do ouvido ou mesmo cada toque adquire um gosto diferente, quando se está de olhos vendados. É o momento ideal para acender velas aromáticas ou lhe dar um beijo após um gole de bebida. Chega a ser instigante imaginar que tudo é surpresa. Quem está vendado não consegue ver o que vai acontecer, então se você de repente abocanhar seu mamilo ou beijar seus pés, será totalmente inesperado.

2. Mãos atadas

Prender as mãos do seu parceiro é uma forma de deixá-lo à sua mercê. É importante colocá-lo em posição confortável, para que possa aproveitar o momento. Você pode usar qualquer coisa para isso, até um lenço de seda. A mensagem será a mesma: “Fique quieto. Quem cuida do trabalho todo agora sou eu”.

3. Vela negra

A parafina de vela branca queima a pele e provoca vermelhidão. Mas a vela negra não chega a ser tão quente a ponto de causar dor – é perfeita para esquentar. A sensação dos pingos de cera em contato com a superfície da pele provoca arrepios. Quanto mais perto das zonas erógenas, mais excitação ela causa. Experimente fazer as gotas quentes passearem dos ombros até a ponta dos mamilos para arrancar alguns suspiros do seu parceiro. Tenha cuidado para manter o fogo a uma distância segura de ao menos um palmo. Depois, é fácil tirar aquela cera endurecida da pele com a própria mão.

4. Shibari

Essa técnica de amarração japonesa é considerada uma forma de arte, de tão estética. Além de excitante, o shibari é belo, especialmente quando realizado em mulheres. Imagine que, quando amarrados, os seios ficam mais enrijecidos. A corda acompanha as curvas naturais do corpo. E a cada nó, eleva-se a tensão do momento. Em sex shops e lojas de fetiche é possível encontrar cordas de algodão, que não irritam em contato com a pele. É preciso cuidado para não apertar demais o tórax, pois pode prejudicar a respiração. Melhor deixar uma tesoura à mão, caso tenha que cortar a corda em alguma emergência.

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