Livro: O Pentagrama - Vitor Mendes

Título: O Pentagrama
Edição: 1
Editora: Clube de Autores
Ano: 2014
Páginas: 280
​Nota: 4​
Sinopse:

Sarah é uma adolescente comum, certa de algumas coisas e indecisa quanto a outras; certamente apaixonada pelo garoto com quem estuda, Alex. Quando por impulso defende-o numa discussão, acabam se envolvendo e tornando-se namorados. Assim compra uma briga com a melhor amiga do garoto, Karen, que nutre sentimentos amorosos por ele e não aceita ser substituída. Como se lidar com as tramas da ciumenta rival não fosse o bastante, Sarah e seus novos amigos começam a ver-se envoltos num clima constante de medo que domina a cidade. Um assassino em série está matando jovens brutalmente e nenhuma pista sobre o responsável é descoberta. É então que para o horror de Sarah, estranhos acontecimentos e visões macabras passam a persegui-la e ela se vê ligada diretamente a coisas assustadoras que fogem do seu controle. Ninguém a leva a sério, e por isso decide iniciar uma investigação por conta própria. O que ela conclui é que pode ser a próxima vítima do assassino e se não agir rápido, todos ao seu redor também podem estar em perigo. Temendo o pior, ela corre contra o tempo enquanto lida com seus próprios problemas típicos da adolescência e descobre que um pentagrama é a chave para revelar quem é o assassino. Em meio a forças sobrenaturais com as quais não tem a mínima chance, dá-se início a sua luta pela sobrevivência. Mas perceber que alguém mais próximo do que imagina pode ser aquele que quer matá-la é algo para o qual não está preparada.

​   Você acredita em magia?

   Sarah é uma adolescente comum que tem uma paixão secreta por seu colega Alex​, segredo que só é revelado para seu diário. Mas num belo dia resolve se envolver numa briga com Karen, melhor amiga de Alex, para defendê-lo. Ao tomar essa atitude Alex finalmente olha para Sarah, o que foi tudo que ela sempre quis, mas ter brigado com Karen que também tem sentimentos por Alex sofrerá consequências porque Karen não admite ter perdido Alex para ela e fará de tudo para tê-lo.

​   Mas o livro não é só um romance adolescente, nesse mesmo cenário de amores não correspondidos e confusões amorosas também existe um assassino em serie que mata brutalmente suas vítimas, situação que deixa a cidade em alerta, mas sem indícios de quem poderia ser o culpado desses crimes a sangue frio. A narrativa é surpreendentemente intercalada entre esses acontecimentos. Você lê a rotina dos adolescente vivendo seu primeiro amor e de repente alguém morre. 

​   Após um ataque, Sarah começa a ter pesadelos e sensações estranhas sem saber que está ligada aos eventos macabros que rondam a cidade. Ela terá abrir a mente e quebrar paradigmas para conseguir descobrir como se salvar e proteger seus amigos. 

​   Logo no começo da ​leitura algumas pessoas já morrem e gente fica o tempo todo com a pulga atrás da orelha para saber quem é o assassino e quem será a próxima vítima. O pentagrama é a chave de todo o mistério e só de saber da existência desse objeto mistico temos a certeza de que tem magia nessa história. Fiquei tão envolvida com a trama que até procurei no google por P. J. Sallwonnen (curiosos para saber o que é isso? Leiam hahah). ​O livro tem uma linguem simples e a história é super envolvente, combinação que acaba agilizando a leitura​.

​   O amor é um sentimento tão genuíno e as vezes usado terrivelmente para impulsionar atrocidades ​para se conseguir o que quer quando a pessoa se deixa cegar por tal objetivo. O Pentagrama  é a​ obra de estreia de Vitor Mendes, autor santista de 22 anos  e uma bela estréia. Confesso que não consegui adivinhar final e nem muitas coisas que aconteciam acerca​ ​do suspense. ​​O autor estará na Bienal dia 26 ​ ​(terça-feira)  no estande D300 (Editora e Livraria Saraiva), das 14h às 16h, para encontrar leitores, blogueiros e bater papo sobre literatura, filmes e o que der na telha! Além disso, estar​á​ autografando e distribuindo ​ ​marcadores de página exclusivos​.​

​Quotes:​

​"Você foi... Visitada por um invocador" ​

"— Não é o momento. Você não acredita — ela endireitou-se e piscou — Ainda.
— Em quê?— Você só saberá quando acreditar.— Acreditar em quê?Ela suspirou mais uma vez.— Magia​"​

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